• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

ESG na prática: como transformar discurso em ação

Estudo mostra que só 20% das empresas publicam relatórios ESG. Especialistas apontam caminhos para integrar metas ambientais, sociais e de governança à gestão

O ESG deixou de ser apenas um tema em evidência para se consolidar como critério estratégico de competitividade empresarial. Na gestão de serviços, isso significa reforçar a eficiência, mitigar riscos e ampliar a confiança de clientes e parceiros. Porém, a concentração desigual de esforços entre os pilares ambiental, social e de governança tem levado muitas empresas a priorizarem o “E” em detrimento dos demais.

Segundo o estudo “A Maturidade ESG nas Empresas Brasileiras: Avanços e Desafios 2024”, realizado pela Beon ESG em parceria com a Nexus e a Aberje, 51% das médias e grandes empresas já possuem uma estratégia formal de sustentabilidade e 43% definiram metas ambientais. Contudo, apenas 20% publicaram relatórios sobre suas práticas no último ano. O dado revela que, apesar dos avanços, muitas organizações ainda enfrentam dificuldades para transformar discurso em prática.

“Dos compromissos assumidos em relatórios ou apresentações, vários não se sustentam, principalmente com o conceito de ESG 2.0, que reforça a necessidade de descarbonização efetiva, inovação sustentável e liderança transformadora. Esses pontos demandam estruturas sólidas de governança, metas claras e indicadores conectados ao negócio”, destaca Débora Pierini Longo, diretora-presidente do Instituto Paulista de Excelência da Gestão (IPEG).

Estrutura e método como base da transformação

A adoção de metodologias que orientem as empresas em sua jornada de maturidade é considerada indispensável. Modelos de excelência em gestão, como o MEGIA, desenvolvido pelo IPEG, permitem organizar a evolução, avaliar processos e resultados, identificar lacunas e priorizar iniciativas de maior impacto. A integração das metas ESG aos KPIs operacionais garante maior efetividade e alinhamento estratégico.

A Inteligência Artificial também tem se mostrado uma aliada nesse processo. Com base em diagnósticos, é possível padronizar análises e gerar recomendações de forma ágil.

“A tecnologia funciona como aceleradora, ampliando consistência e produtividade, sem substituir o papel humano no julgamento técnico. Para as empresas, essa combinação permite simular cenários, identificar riscos e comunicar resultados de maneira estruturada e rápida”, reforça Débora.

Transparência e comunicação como diferenciais

Não basta assumir compromissos: é essencial apresentar resultados e impactos concretos com clareza e transparência. Essa postura fortalece a credibilidade junto a clientes, fornecedores, investidores e comunidades. Mais do que números, é preciso contar histórias que evidenciem como o ESG fortalece operações e melhora a experiência de quem utiliza os serviços.

“Quando indicadores são acompanhados de evidências tangíveis, o ESG deixa de ser visto como custo e passa a ser reconhecido como gerador de valor. O desafio das empresas, então, não está mais em reconhecer a importância do ESG, mas sim em integrá-lo ao modelo de gestão. Esse processo é decisivo para garantir eficiência, resiliência e reputação”, conclui a diretora.