• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

A inadimplência empresarial é a urgência de uma gestão estratégica

Com 8 milhões de empresas negativadas em julho de 2025, País registra alta de 16% no índice

O Brasil atingiu um número recorde de 8 milhões de empresas negativadas em julho de 2025, segundo pesquisa da Serasa Experian — um aumento de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. Desse total, 7,6 milhões são pequenas e médias empresas, que concentram R$ 174 bilhões das dívidas registradas, em um universo de R$ 193,4 bilhões.

Grande parte dessas obrigações decorre de dívidas tributárias e previdenciárias, frequentemente postergadas por falta de fluxo de caixa e pelo alto custo do crédito. Em um ambiente de juros elevados e margens comprimidas, muitos negócios acabam recorrendo a adiamentos e parcelamentos sucessivos, o que apenas agrava o passivo. O resultado é um círculo vicioso: restrição de crédito, queda na competitividade e, em muitos casos, encerramento das atividades.

Esse quadro evidencia a urgência de uma gestão estratégica do passivo tributário — um instrumento que pode evitar a negativação e contribuir para a recuperação financeira das empresas. Trata-se de um conjunto de medidas que permite revisar tributos pagos indevidamente, renegociar débitos fiscais e aproveitar créditos tributários de forma legal e planejada.

Levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostra que 95% das empresas brasileiras pagam mais impostos do que deveriam. A cada boleto quitado, há a possibilidade de que parte do valor esteja sendo entregue indevidamente ao Fisco. Essa distorção consome recursos que poderiam ser usados para investimentos, inovação ou aumento de capital de giro.

A boa notícia é que essa realidade pode ser revertida. Um diagnóstico tributário bem conduzido identifica erros de enquadramento, oportunidades de redução imediata da carga mensal e benefícios fiscais aplicáveis ao setor. O impacto é direto: menor desembolso mensal, mais fluxo de caixa e maior segurança jurídica.

Sem planejamento, a inadimplência fiscal continuará a ser uma das principais causas da mortalidade empresarial no País. Com gestão e estratégia, o passivo tributário pode se transformar em ativo financeiro, abrindo espaço para que as empresas retomem o crescimento e fortaleçam sua posição no mercado.