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Dezembro é o novo Janeiro: por que o RH precisa parar de esperar o Ano que Vem para transformar 2026

Enquanto muitas empresas esperam por janeiro para agir, especialistas defendem que o futuro do RH começa em dezembro quando o ritmo desacelera, a verdade aparece e decisões estratégicas deixam de ser adiadas

Todo mês de dezembro, uma frase silenciosa, quase cultural, ecoa pelos corredores corporativos:
“Ano que vem a gente vê isso.”

É o mantra que adia decisões, segura projetos, posterga conversas difíceis e coloca em “modo soneca” desafios que continuam crescendo. Mas 2026 promete um mercado ainda mais competitivo, ansioso e imprevisível. E, se tem uma área que não pode operar em modo soneca, é Recursos Humanos.

Dezembro não é fim. Dezembro é diagnóstico. E quem diagnostica tarde, trata tarde.

O RH tem sido a área chamada a resolver o que já estourou, a organizar o que foi negligenciado e a acolher o que ficou mal conduzido. Mas a verdade é que o RH que realmente impacta não é o que apaga incêndio. É o que percebe o primeiro cheiro de fumaça. E dezembro é o mês perfeito para isso. É o mês mais honesto, porque traz à superfície o que foi acumulado, o que foi deixado para depois, o que não encaixou, o que precisa de coragem para ser ajustado. É um mês que, se bem usado, economiza energia, tempo, desgaste e dinheiro ao longo de todo o ano seguinte.

Enquanto algumas áreas entram em compasso de espera, o RH que quer prosperar entra em modo consciência. É em dezembro que enxergamos com nitidez os pontos de ruptura, os desalinhamentos de cultura, os riscos silenciosos de pessoas, os cansaços que ninguém assumiu, as lideranças que precisam de suporte — e não de cobrança. Tudo isso aparece de forma mais clara porque o ritmo desacelera e, quando o barulho diminui, a verdade se revela.

As empresas que terão um 2026 melhor não são as que farão um grande planejamento em janeiro. São as que farão boas perguntas em dezembro:
O que precisa ser resolvido antes de virar problema?
O que não pode ser adiado sem consequências?
Qual é o movimento mínimo que já muda o jogo?
Qual é a conversa que pode evitar uma saída, uma crise, um desgaste?

As respostas a essas perguntas não exigem orçamento. Exigem intenção e maturidade.

Se existe uma reflexão que carrego deste ano é que o tempo é o maior aliado do RH. Não adianta ter ferramentas se chegamos tarde. Não adianta ter diagnóstico se começamos apenas quando dói. O que diferencia o RH estratégico não é o conteúdo, mas o timing. É estar presente antes da urgência, influenciar antes da resistência, ajudar antes da quebra, construir antes da confusão.

Por isso, acredito que dezembro não é um fim. É um convite. Um espaço de lucidez para ajustar a rota, fortalecer o que funciona, encerrar o que não faz mais sentido e preparar o terreno para que janeiro não comece do zero, mas comece do certo.

E, antes de fechar este ciclo, deixo aqui o meu agradecimento mais profundo ao meu time. Vocês estiveram comigo o ano inteiro com entrega, consistência, verdade e coragem. Obrigada por cada conversa, cada escolha difícil e cada entrega que vocês fizeram, mesmo quando o contexto não ajudava. Obrigada por 2025 ter sido mais leve, mais possível e mais bonito porque vocês estavam comigo.

Vamos juntos. O próximo ano já começou.