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Notícia

MEIs otimistas com 2026: quase 60% esperam ano melhor

Para 62% dos MEIs, 2025 foi igual ou melhor que ano anterior; conheça os cuidados para negócios digitais não morrerem na praia

Levantamento feito pelo Sebrae revela que 57% dos microempreendedores individuais (MEIs) acham que 2026 será melhor que este ano, e 15% creem que a situação será igual. A enquete também revelou que, para mais de dois terços dos MEIs, o ano de 2025 foi melhor (34%) ou igual (28%) para os negócios, em comparação com o ano anterior.

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o levantamento confirma a tendência positiva de todos os indicadores da economia, desde a geração de novos empregos até a inflação sob controle. “Com a inflação dentro da meta e com uma situação de quase pleno emprego, a economia brasileira está aquecida. Isso amplia a confiança dos empreendedores e as expectativas para que o próximo ano seja ainda melhor. Isso é mais inclusão e renda para o país”, afirma.

Para o próximo ano, 60% dos microempreendedores brasileiros pretendem adotar alguma nova estratégia para estimular as vendas. As principais ações que consideram são, principalmente, o investimento em propaganda (40,5%), o aumento da variedade de produtos e serviços (26%) e o investimento em cursos e treinamentos (11%).

A análise por segmentos mostra que os MEIs da Indústria foram o destaque. Para 41% dos MEIs desse segmento, o ano de 2025 foi melhor que o ano anterior e, para 26%, foi igual.

Desafios do empreendedor online

A pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) revela que cerca de metade dos novos negócios fecha antes de completar três anos — cenário que no ambiente online costuma ser ainda mais desafiador, marcado por alta concorrência, mudanças rápidas e pela falta de estratégia consistente.

Para Bettina Rudolph, fundadora do Grupo Líbertas e especialista em formação de empreendedoras digitais, boa parte dos fracassos nos negócios digitais se repete por erros básicos de condução.

“Empreender online não é diferente de empreender no físico: exige estratégia, posicionamento e consistência. Muitas mulheres desistem porque começam de forma desordenada, sem um método claro e sem acreditar no valor do próprio conhecimento”, afirma Bettina.

O mercado brasileiro de negócios digitais movimentou mais de R$ 14 bilhões em 2024, segundo a Associação Brasileira de Marketing Digital (ABMD).

Segundo a fundadora do Libertas, três erros são recorrentes entre iniciantes no digital:

  • Acreditar que não há conhecimento para vender: muitas empreendedoras subestimam suas experiências profissionais e de vida, deixando de enxergar que habilidades adquiridas — seja na área médica, na confeitaria, na advocacia ou em qualquer outro segmento — podem se transformar em produtos digitais de alto valor. Essa insegurança leva à paralisia ou a projetos superficiais, que não comunicam claramente o diferencial da empreendedora.
  • Começar por produtos de baixo valor, como e-books baratos, por medo de cobrar mais: ao optar por preços muito baixos para “testar” o mercado, a empreendedora reduz seu potencial de receita e atrai um público menos engajado. Além disso, dificulta validar se o modelo de negócio será realmente sustentável, já que os custos de produção, divulgação e suporte muitas vezes superam o faturamento.
  • Aplicar múltiplos métodos ao mesmo tempo: na busca por resultados rápidos, é comum que iniciantes misturem diferentes estratégias, cursos e técnicas sem seguir um plano até o fim. Isso fragmenta o foco, impede a análise real de resultados e atrasa o crescimento do negócio. O ideal, segundo Bettina, é escolher um único método, aplicar de forma consistente e ajustar apenas após avaliar os resultados. “Quando você escolhe uma estratégia, se aprofunda e executa até o fim, os resultados tendem a aparecer. O problema é que grande parte desiste no meio do processo”, explica.

Para Bettina, transformar conhecimento em um negócio digital lucrativo exige disciplina e foco. “Não existe fórmula mágica, mas existe método e ele começa quando você decide parar de pular de estratégia em estratégia”, reforça.

Ela explica que, ao seguir um único caminho de forma consistente e manter uma comunicação genuína com a audiência, o empreendedor valida ideias com mais rapidez, evita desperdícios e constrói uma base sólida de clientes fiéis, em vez de se perder em tentativas aleatórias que dificilmente dão resultado.