• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Empresa que protelou entrega de documentos em juízo é condenada em multa diária

Atenta ao disposto no artigo 600 do CPC, a 1ª Turma do TRT-MG, acompanhando o voto do relator, juiz convocado José Eduardo de Resende Chaves Júnior, considerou contrário à boa-fé e à dignidade da Justiça o ato da empresa executada que retardou injustificadamente a entrega de documentos essenciais ao empregado, conforme havia ficado ajustado no acordo realizado. É que a reclamada requereu, por duas vezes, a reabertura de prazo para cumprimento da obrigação de fazer e chegou a comunicar a entrega dos documentos, sem, contudo, efetuá-la, tendo sido, por essa razão, advertida pelo juízo. O reclamante alegou que a ré entregou o formulário PPP, mas sem o laudo devidamente preenchido, faltando ainda a relação de salários-de-contribuição e a discriminação de suas parcelas integrantes. Por isso, o juiz de 1° Grau determinou a sua substituição. Foi reaberto o prazo improrrogável de 05 dias para a apresentação dos novos documentos, prazo esse que a empresa deixou escoar em branco, sem qualquer providência. Posteriormente, o juiz de 1° Grau deferiu à empresa outro pedido de reabertura de prazo, tendo sido o processo incluído em pauta, para tentativa de conciliação em audiência, quando a ré novamente se comprometeu ao cumprimento da obrigação. Escoado o prazo ajustado sem a entrega, novo pedido de reabertura de prazo, também este, em vão. O juiz entendeu, então, que esse novo pedido da empresa atenta contra a boa-fé e a dignidade da Justiça, apenas advertindo-a acerca das conseqüências decorrentes da repetição do procedimento. Mas, diante desse quadro, a Turma revisora entendeu que a ré age de má-fé, atentando contra a dignidade da Justiça. Assim, deu provimento ao recurso do reclamante e determinou à empresa o cumprimento do ajuste - a entrega do formulário PPP, da relação dos salários-de-contribuição e das guias contribuição efetivamente recolhidas - no prazo improrrogável de 05 dias. Caso não cumpra a ordem nesse prazo, a empresa terá que pagar multa diária em favor do reclamante.