• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Ministério Público e área tributária são criticados

..

Fonte: Gazeta Mercantil
Com uma análise bastante crítica a respeito da atuação do Ministério Público Federal, após a Constituição de 1988, o advogado Fábio Medina Osório destacou a questão ambiental e afirmou que a idéia "é ingênua e inviabiliza o desenvolvimento do País". Para ele, essa concepção se desgarra da perspectiva sustentável. "O MP tem de se aproximar e agir em parceria com setores ligados à cadeia produtiva do Brasil." O presidente do Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), José Carlos Cosenzo, disse que o MP nasceu como um transformador da sociedade. "A Carta de 1988 contemplou uma maior gama de poderes, na busca de construir um Estado democrático de direito, que investiga e zela para que os órgãos públicos respeitem a Constituição", analisa. Para ele, o MP possui controle interno competente, corregedoria atuante e fiscalização rígida. Ele também abordou a questão do controle externo do órgão, que "deve ficar a cargo da sociedade". O jurista Ney Prado ressaltou que a Constituição aumentou as atribuições do MP, "uma instituição imprescindível à democracia", mas "há abusos de funcionalidade que, muitas vezes, se devem a crença de que a lei cria a realidade, entretanto, com o tempo, vemos que o exercício da lei exige flexibilidade". Os Três Poderes A atuação conjunta entre os Poderes foi abordada pelo advogado André Ramos Tavares, que afirmou que o grande problema "seria que os poderes querem exercer a mesma função, causando conflitos entre os órgãos detentores dos poderes estatais". "Todos estão disputando espaço legislativo, quando a necessidade é de reorganização de atribuições e uma atuação conjunta, porque as responsabilidades devem ser divididas, mas isso não implica em isolamento e sim em sintonia", diz. Ele ressaltou que a Carta, além de organizar os Poderes, permitiu que o presidente passasse a agir de forma mais eficaz, concedendo a ele, por exemplo, o poder de veto e a iniciativa de ditar o que o Congresso deve fazer. Sistema tributário Outra questão é a dificuldade do nosso sistema tributário para estabelecer leis que permitam investigar atos dos contribuintes. Para o advogado e professor Ricardo Lobo Torres, o desvio deve ser combatido. "O Brasil ainda não regulamentou a lei que investiga a ilicitude do contribuinte e essa é uma questão nebulosa que precisa ser revista." O advogado Roque Antonio Carrazza afirma que para resolver o sistema tributário, muito criticado pela sociedade, é necessário diminuir a carga tributária. "Quan-to mais carga, menos contribuição, porque não há muito dinheiro para pagar os impostos e também existem mais sonegações." Ele apoia a criação de um Código de Defesa do Contribuinte, para estabelecer uma harmonia entre Fisco e contribuintes.