• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Riscos da proposta de mudança no PIS e na COFINS

O Ministério da Fazenda estuda mudanças na legislação do PIS/COFINS. Trata-se de tributos que, como regra, incide sobre a receita ou faturamento das empresas e correspondem, aproximadamente, a 25% (vinte e cinco) por cento da arrecadação do governo

O Ministério da Fazenda estuda mudanças na legislação do PIS/COFINS. Trata-se de tributos que, como regra, incide sobre a receita ou faturamento das empresas e correspondem, aproximadamente, a 25% (vinte e cinco) por cento da arrecadação do governo federal.

O governo federal analisa a possibilidade de unificar os dois tributos na tentativa de descomplicar um pouco a legislação, que é bastante complexa e obriga o setor produtivo a investir bastante tempo e dinheiro no intuito de apurar corretamente os valores devidos, evitando problemas com a Receita.

A partir da Constituição Federal de 1988, os recursos arrecadados pela cobrança do PIS e da COFINS são destinados ao custeio do programa de seguro-desemprego, do abono anual para trabalhadores de baixa renda e da seguridade social (previdência, assistência social e saúde).

Na atualidade, grosso modo, as alíquotas variam de 3,65% a 9,25%, conforme o ramo de atividade e o faturamento. A ideia do governo é unificar os tributos com a alíquota única de 9,25% e, em contrapartida, permitir o abatimento de valores gastos com matéria prima. O setor de serviços seria o mais prejudicado com a mudança, pois gasta muito pouco com insumos e emprega milhares de trabalhadores.

É certo que a aprovação da proposta implicaria aumento no preço de diversos serviços, como, por exemplo, transportes, educação, planos de saúde, segurança privada, limpeza e no comércio em geral, na medida em que implicaria um aumento médio de 5% na carga tributária.

Nesse momento de estagnação econômica e de recessão, a aprovação da reforma pretendida seria desastrosa, pois aumentaria ainda mais o fechamento de empresas e o desemprego.

O Brasil precisa sim, urgentemente, de uma reforma tributária que simplifique a legislação e estimule o empreendedorismo. O setor produtivo precisa ver no Poder Público um parceiro, que intervenha no mercado apenas o necessário para garantia de direitos fundamentais e facilite o exercício da atividade empresarial, reduzindo a burocracia e o excesso de tributos.