• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

IFRS S1 e S2 trazem nova era de transparência e padronização ao ESG corporativo

Novas normas de sustentabilidade corporativa integram ESG às demonstrações financeiras

A agenda de sustentabilidade corporativa está prestes a entrar em um novo capítulo no Brasil. A partir de 2026, empresas de capital aberto e reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deverão adotar os padrões internacionais IFRS S1 e IFRS S2, normas que integram o desempenho ambiental, social e de governança (ESG) às demonstrações financeiras.

A mudança, prevista pela Resolução CVM nº 193, não é apenas um ajuste técnico. Ela representa um movimento global de padronização e transparência, que coloca a sustentabilidade no centro da estratégia financeira das organizações. A adoção será obrigatória para empresas de capital aberto, conforme a resolução, e poderá ser voluntária para outras entidades reguladas.

“Os padrões IFRS S1 e S2 elevam o ESG ao mesmo nível das informações contábeis e financeiras. As empresas terão de demonstrar de forma integrada como as questões climáticas e sociais afetam seu desempenho econômico”, explica Goldwasser Neto, CEO e cofundador da Accountfy.

Segundo o executivo, a exigência deve acelerar a digitalização e o controle de dados nas companhias brasileiras. “A tecnologia tem papel fundamental na consolidação do ESG nas empresas. Na Accountfy, desenvolvemos soluções que automatizam o controle dos KPIs e a geração de relatórios para trazer mais transparência e eficiência à gestão financeira”, afirma.

Transformar obrigação em vantagem competitiva

Embora a adoção dos padrões seja obrigatória, ela pode transformar-se em diferencial para as organizações que estruturarem seus dados ESG de forma clara e auditável. Entre os benefícios estão: maior confiança do mercado, redução da exposição a riscos, maior atração de investidores e fortalecimento da governança corporativa.

ESG como vantagem competitiva

Embora a obrigatoriedade comece com o exercício de 2026, cujas informações deverão ser divulgadas em 2027, especialistas alertam que a preparação precisa começar agora. As empresas terão de mapear indicadores ESG, integrar bases de dados e garantir rastreabilidade das informações, um processo que exige revisão profunda da governança interna.

Entre os principais desafios estão a falta de padronização nos dados não financeiros, a carência de profissionais especializados e o custo de adequação. Por outro lado, a conformidade com os novos padrões tende a gerar ganhos reputacionais e financeiros.

O IFRS S1 estabelece diretrizes para a divulgação de todos os aspectos ESG com impacto financeiro, enquanto o IFRS S2 detalha como reportar riscos e oportunidades relacionados às mudanças climáticas, com foco em emissões, metas de transição e cenários climáticos.

Para as empresas que enxergarem a adoção das normas não apenas como uma obrigação, mas como uma oportunidade estratégica, o retorno pode ser expressivo. A transparência nos relatórios tende a aumentar a confiança do mercado, reduzir riscos e facilitar o acesso a capital.

“A tendência é que o mercado valorize cada vez mais as companhias que conseguem comprovar, com dados, a consistência das suas práticas ESG”, conclui Goldwasser.